segunda-feira, 30 de setembro de 2013

XV FESTA DO REENCONTRO EM MONTE ALEGRE - RN



Projeto de urbanização equipará sete quilômetros da orla marítima de Natal




Ordem de serviço foi assinada nesta segunda pelo prefeito Carlos Eduardo. Entrega das obras nas zonas Leste e Sul estão previstas para 2014. 

O prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) assinou nesta segunda-feira (16) a ordem de serviço para as obras de urbanização e acessibilidade da orla de Natal. Estão previstas intervenções na praia de Ponta Negra e no trecho entre as praias dos Artistas e do Forte. O projeto está orçado em R$ 13 milhões, com recursos do Ministério do Turismo, e será executado pela construtora Ramalho Moreira. A entrega está prevista para o final de maio de 2014. 

A prefeitura detalha que o projeto contemplará cerca de sete quilômetros de orla. No geral, serão feitas as seguintes intervenções: adequações do passeio público com substituição do revestimento do piso, implantação de novos mobiliários urbanos, ciclovias entre as praias do Meio e Forte, adequação e distribuição dos quiosques em áreas mais agradáveis e amplas, implantação de banheiros acessíveis, criação de áreas de depósito para guarda de materiais dos quiosques, rampas e escadarias para acesso à faixa de areia, sinalização adequada, área de estacionamento, substituição de iluminação pública, iluminação decorativa, paisagismo, áreas de recreação infantil, e academia da Terceira Idade.  

Entre os equipamentos públicos, as praias da zona Leste receberão um abrigo de salva-vidas e um de bombeiros, duas paradas de ônibus, 18 quiosques diferenciados, sendo três acessíveis; seis quiosques/bar, seis baterias de banheiros, sendo cinco unidades com depósitos; dois jogos de playground, dois jogos de academia, sendo um para a Terceira Idade; caramanchões, abrigo para artesanato (praia do Forte), prédio com lojinhas de serviços (na praça do Pâmpano), além de bancos, lixeiras, orelhões e paisagismo. 

Em Ponta Negra,  serão construídos 29 quiosques, cinco baterias de banheiros, abrigos de salva-vidas e bombeiros, espaço para artesanato, bancos, lixeiras, orelhões e dois decks com mirante. Conforme a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), todos os atuais donos de quiosques e barracas permanecerão com seus espaços comerciais. 

Carlos Eduardo anunciou que recursos já estão previstos para a realização de um projeto nos mesmos moldes na praia da Redinha ainda em 2014.






G1 RN

Projeto da Arena das Dunas irá capacitar 150 jovens carentes de Natal



A ARENA DAS DUNAS, OAS Arenas, a Plan Brasil, Amsterdam ArenA / ArenA do Brasil, AkzoNobel, VSO e Randstad, acabam de firmar parceria para início imediato do projeto GOLS PARA UMA VIDA MELHOR – DANDO OPORTUNIDADE A JOVENS EM RISCO – iniciativa de inclusão social que irá treinar e capacitar jovens carentes da cidade de Natal para atuarem como orientadores e apoio do novo estádio.

Trata-se do primeiro equipamento da OAS Arenas a receber um projeto social com parceria internacional. A Escola de Produtividade do canteiro de obras da Arena das Dunas é o espaço escolhido para sediar um centro temporário de formação profissional para aplicação, habilidades e treinamentos que serão acrescentados ao currículo para os futuros prestadores de serviço do estádio.

Um cuidadoso processo de seleção junto às comunidades vai garantir a 150 jovens carentes em Natal a oportunidade de participar de um programa de treinamento com capacitação ministrada por profissionais internacionais com o objetivo de ensinar aos futuros orientadores toda a dinâmica de trabalho dentro do estádio em partidas de futebol, megaeventos, shows, espetáculos, entre outros.

Reprodução Cidade News Itaú

FESTA DO PADROEIRO 2013 EM RIACHO DA CRUZ - RN




Realização da Copa do Mundo prevê alterações no calendário escolar no RN




As escolas do Rio Grande do Norte deverão adotar um calendário escolar especial para o próximo ano letivo, em função da realização da Copa do Mundo. Natal será uma das cidades-sede do Mundial de Futebol e deve receber quatro jogos durante o evento, a ser realizado no mês de junho de 2014. A recomendação quanto à mudança do calendário está prevista na Lei Geral da Copa, determinando que as atividades escolares nas cidades-sede sejam suspensas neste período. Entretanto, a decisão da mudança no calendário de aulas cabe a cada gestor da rede pública de ensino e diretores das escolas da rede privada.

O Ministério da Educação (MEC) reforça que a legislação específica do Mundial não se sobrepõe à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Segundo a norma, o calendário letivo das unidades de ensino da rede pública ou privada deve seguir a aplicação de 800 horas/aula, divididas em 200 dias letivos. As escolas municipais e particulares do RN ainda não definiram calendário para o próximo ano.

Entretanto, ambas as redes de ensino sinalizam adesão à recomendação da Lei da Copa. Antônio Andrade, diretor de uma escola particular em Natal, afirmou que diretoria e coordenação da instituição já vêm se reunindo para debater sobre as possíveis alterações.
“Nós estamos discutindo essa mudança há uns 30 dias, mas ainda não chegamos a um consenso. É provável sim que nossa escola antecipe o início das aulas para o mês de janeiro, mas o que sabemos é que temos a obrigação de cumprir com os 200 dias letivos.

Adequar o calendário de 2014 sem mexer no calendário de 2013 fica difícil. Nós já estamos praticamente no final do ano e essa é a nossa maior dificuldade”, declarou. No caso da escola dirigida por Antônio Andrade, estão sendo analisadas datas entre os dias 13 e 21 de janeiro para dar início ao ano letivo.

Já a Secretaria Municipal de Educação de Natal afirmou que as aulas das escolas públicas municipais começarão uma semana mais cedo, com data prevista para 10 de fevereiro. “Normalmente os alunos entram em recesso na primeira quinzena de junho. Então não precisaremos mudar muito o nosso calendário. Iremos antecipar uma semana de aulas para que o recesso seja maior e possa contemplar o período da Copa”, avaliou a secretária municipal de Educação, Justina Iva.

“Nós acreditamos que adequar o calendário letivo é a melhor opção, já que seria improdutivo manter as aulas nesse período. Sabemos que a frequência dos alunos iria cair e as dificuldades para mobilidade, em função do trânsito, também seriam um ponto prejudicial”, declarou a secretária.

A reportagem também escutou a secretária Betânia Ramalho, responsável pela pasta da Educação no estado do Rio Grande do Norte. De acordo com a gestora, todas as unidades do ensino do estado já foram notificadas das alterações no calendário letivo de 2014, que já está definido. “Terminaremos o ano letivo deste ano no dia 22 de dezembro e retomaremos as atividades no dia 19 de janeiro, de modo a conceder o recesso escolar no período dos jogos. Alunos e professores terão férias no mês de junho para poderem acompanhar a realização dos jogos”, afirmou.

Reprodução Cidade News Itaú

MELÃO DO RN GANHA SELO QUE ATESTA EXCLUSIVIDADE DO PRODUTO POTIGUAR



O melão amarelo produzido em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, foi contemplado com um selo que garante identidade e exclusividade à fruta potiguar. A conclusão do processo durou quatro anos de pesquisas e estudos. A certificação em questão é de Indicação Geográfica de Procedência, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN), que realizou os estudos junto ao Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), a Indicação Geográfica é um certificado que atesta a procedência regional e a qualidade de um produto, garantindo proteção e diferenciação no mercado. O certificado garante maior credibilidade do produto junto ao mercado e potencializa o valor comercial.

Ao delimitar a área de produção e restringir o uso do produto aos produtores da região (normalmente reunidos em entidades representativas), a IG ajuda a manter os padrões de qualidade do produto e impede que outras pessoas utilizem o nome da região em produtos ou serviços indevidamente. O melão de Mossoró foi contemplado com o registro de Indicação de Procedência, que é um tipo de IG que se refere ao nome do local que se tornou conhecido por produzir, extrair ou fabricar determinado produto ou prestar determinado serviço.

FONTE: ROBSON PIRES 

CEARÁ-MIRIM INDOOR 2013



Brinquedoteca de núcleo hospitalar auxilia recuperação de crianças no RN



Espaço foi reaberto após parceria com curso da UFRN em Currais Novos - RN. Alunos fazem capacitação e trabalham como voluntários no projeto. 

Os momentos de lazer proporcionados por uma brinquedoteca têm auxiliado a recuperação de pacientes em um complexo hospitalar da cidade de Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte. Fechado por falta de funcionários, o espaço foi reaberto no ano passado por meio de uma parceria com o curso de Turismo do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), da Universidade Federal do RN (UFRN). 

No projeto "Os Turismólogos e as Atividades de Lazer no âmbito da Brinquedoteca Hospitalar", alunos se capacitam para trabalhar voluntariamente na instituição. Coordenadora da inciativa, a professora do CERES Currais Novos Josemery Araújo Alves enfatiza o aspecto social do projeto. “Proporcionamos a prática para os alunos e também incentivamos o contato com ações sociais, ajudando na recuperação de crianças. A experiência está sendo rica para todos”, analisa a coordenadora. 

A brinquedoteca funciona no centro onde estão localizados o Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, a Fundação Hospitalar Padre João Maria e a Maternidade Ananília Regina, em Currais Novos. O local é um núcleo de referência regional e atende a pacientes de todo o Seridó. 

Tornar o espaço ativo era um antigo sonho dos funcionários do hospital. “É visível o efeito que esse espaço tem no tratamento das crianças. Elas ficam mais abertas às terapias e a recuperação é mais rápida”, avalia Benigna da Silva. 

Foi o caso de Antônio Luiz Dantas, de 11 anos, levado ao hospital após uma crise de apendicite. Um dia após passar pela cirurgia de remoção do apêndice, o garoto estava se divertindo na brinquedoteca do local. “Estou gostando daqui porque posso brincar. Na cama eu iria ficar só sentindo dor. Agora já parou de doer”, contou Antônio sorrindo, enquanto ganhava uma partida de um jogo de tabuleiro. 

Preocupados com a recuperação do garoto, os pais acompanhavam o filho de perto. “Só o fato de poder sair da enfermaria e vir brincar já mudou o ânimo dele. Ele estava inquieto e com dor e agora está mais tranquilo. Acho que esqueceu um pouco de onde está”, afirmou o pai da criança, Ivan Dantas de Souza.


Capacitação 

A brinquedoteca funciona todos os dias da semana com alunos voluntários e bolsistas do curso de turismo do CERES Currais Novos. A cada ano, cerca de 30 estudantes participam de um curso de capacitação de brinquedistas em ambientes hospitalares, promovido pela própria Universidade. A partir da formação, eles se tornam voluntários do projeto, que também funciona como experiência profissional na área de recreação. 

“Alguns alunos gostam tanto das atividades que não querem parar de ajudar”, ressalta Josemery Alves. É o caso da estudante Karine Álvares da Silva. Há um ano no projeto, a aluna entrou como voluntária, agora é bolsista e diz que pretende permanecer até terminar a graduação. 

Karine explica os cuidados que os brinquedistas têm no hospital. De início, veem quantas crianças estão internadas, abordam cada uma nos leitos e verificam se podem ir para o espaço brincar. Os voluntários fazem a higienização dos brinquedos e das mãos dos pequenos, participam das brincadeiras e os levam de volta ao leito, fazendo nova higienização do material utilizado antes de guardá-lo. “Em alguns casos, os que não podem ir até a brinquedoteca são atendidos na própria enfermaria”, destaca Karine Silva. 

A futura turismóloga diz se sentir feliz por participar de um projeto que contribui diretamente na recuperação das crianças. “É muito gratificante poder ajudar alguém”, ressalta Karine. Entusiasmada com os resultados obtidos pela brinquedoteca, a coordenadora Josemery Alves espera que a iniciativa estimule outros hospitais a adotar a ideia, ampliando o campo de atuação profissional dos turismólogos.



Doações 

Além do trabalho com as crianças no hospital, a equipe de voluntários também realiza campanhas de arrecadação de brinquedos. As datas principais de doação são o Dia das Crianças e o Natal, mas os donativos podem ser entregues em qualquer época do ano. 

“Quando a gente começou o trabalho, o espaço estava muito defasado e os brinquedos não atendiam às exigências de um ambiente hospitalar”, relembra Josemery Alves. Os moradores de Currais Novos responderam às solicitações do grupo e contribuíram formando o estoque atual. 

A professora explica que a defasagem ainda é grande porque o uso dos brinquedos é intenso, fazendo com que eles precisem ser renovados constantemente. “Às vezes, a criança está tão triste que deixamos que ela vá com o brinquedo para o quarto e, nesse processo, alguns acabam levando as peças para casa. Por isso estamos sempre em campanha”, relata.


G1 RN

sábado, 28 de setembro de 2013

GRUPO REDETUR - UERN REALIZARÁ AÇÕES NA CIDADE DE AREIA BRANCA – RN





A Prefeitura Municipal de Areia Branca - RN, através da Secretaria Municipal de Turismo, em parceria com o Curso de Turismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) estará realizando no período de 07 a 12 de outubro de 2013 o Projeto REDE TUR: Ligando Saberes em prol do Turismo de Base Local. 

Trata-se de um conjunto de ações que serão desenvolvidas com o objetivo de contribuir para a qualificação profissional e melhoria da qualidade de vida da população de Areia Branca. Dentre as diversas atividades, serão promovidos os minicursos de: 

1. Minicurso Recepcionista
2. Minicurso Liderança e Trabalho em Equipe
3. Minicurso Técnicas de Vendas e Negociação
4. Minicurso Empreendedorismo
5. Minicurso como Criar um Blog
6. Minicurso Qualidade no Atendimento
7. Minicurso Comunicação e Oratória
8. Minicurso Inglês Instrumental

Além disso, serão realizadas palestras na área da saúde, com ênfase na qualidade de vida e hábitos saudáveis e na área do direito, inclusive contando com orientação jurídica. Essas atividades serão desenvolvidas nos três turnos: manhã, tarde e noite. E todos os participantes receberam certificados.


Conheça os instrutores:





OBJETIVO GERAL DO PROJETO:

Desenvolver ações fundamentadas nos princípios da Ética, Voluntariado, Participação e do Turismo de Base Local, como uma possibilidade de complementar a formação dos discentes dos Cursos de Turismo, Direito e Enfermagem/UERN, bem como contribuir para a qualificação profissional e melhoraria da qualidade de vida dos agentes que participarão das atividades propostas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Planejar, executar e avaliar as seguintes ações: minicursos, oficinas, palestras e atividades lúdicas;
• Capacitar multiplicadores para o desenvolvimento de base local;
• Promover reuniões/estudos para aprofundar as discussões teórico-metodológicas na área da gestão do turismo;

A área de extensão vai ter no futuro próximo um significado muito especial. No momento em que o capitalismo global pretende funcionalizar a Universidade e, de facto, transformá-la numa vasta agência de extensão ao seu serviço, a reforma da Universidade deve conferir uma nova centralidade às atividades de extensão (com implicações no curriculum e nas carreiras dos docentes) e concebê-las de modo alternativo ao capitalismo global, atribuindo às Universidades uma participação activa na construção da coesão social, no aprofundamento da democracia, na luta contra a exclusão social e a degradação ambiental, na defesa da diversidade cultural. Boaventura de Souza Santos (2004).


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

VEM A IV JORNADA DE ESTUDOS TURÍSTICOS DA UERN




FAÇA SUA INSCRIÇÃO:

Seleção Brasileira poderá jogar no Estádio das Dunas antes da Copa!



O fotógrafo potiguar Canindé Soares sobrevoou a capital do RN, para registrar os avanços na obra da Arena das Dunas. O trabalho faz parte de um levantamento sequencial e de registro histórico que Canindé vem fazendo da obra, que essa semana atingiu o percentual de cerca de 90% e será entregue em dezembro.

No planejamento da Fifa para os jogos da Copa do Mundo em Natal, a Arena das Dunas será palco de quatro partidas, sendo que uma delas será protagonizada por uma seleção Cabeça de Chave do Grupo D. O gramado da Arena das Dunas também vai receber o segundo jogo do Grupo do qual faz parte a Seleção Brasileira. 

A Seleção Brasileira não virá à Natal durante o torneio internacional, mas já está sendo programado um jogo amistoso na Arena das Dunas para outra oportunidade, antes ou depois da Copa do Mundo. 


Vista do alto, a fase de conclusão da obra revela o sentimento que moradores e turistas já externam ao transitar nos arredores do estádio: a Arenas das Dunas será um dos mais bonitos erguidos no Brasil para a Copa, além de já fazer parte da paisagem e do orgulho do Rio Grande do Norte. 

“Acompanho o passo-a-passo da obra e fico cada vez mais impressionado com o tamanho, e a beleza da Arena”, disse Canindé, depois do voo. O fotógrafo, que também está com uma exposição de imagens do Rio Grande do Norte em cartaz no Natal Shopping, foi convidado pelo portal UOL para publicar sete álbuns temáticos sobre o Rio Grande do Norte. Quatro já estão no ar no site.

Apodiário

Prefeituras do RN vão receber R$ 37 milhões



Tribuna do Norte destaca que os municípios do Rio Grande do Norte vão receber uma verba extra de R$ 37,7 milhões para reforçar o caixa das prefeituras, comprometido com a queda de arrecadação que provocou desequilíbrio entre despesas e arrecadação. 

O dinheiro será depositado hoje pelo Tesouro Nacional e a distribuição seguirá o mesmo critério de rateio do Fundo de Participação dos Municípios. 

Esta é a primeira de duas parcelas prometidas pela presidenta Dilma Rousseff durante encontro com os participantes da Marcha dos Municípios a Brasília, no início de julho. A segunda será liberada em abril do próximo ano.

Os 102 municípios com até 10.188 habitantes vão receber R$ 133,1 mil, segundo informações do Portal Federativo, que publicou a lista com os valores destinados a cada uma dos mais de 5,5 mil cidades. 

A maior parcela é para Natal: R$ 5 milhões. Parnamirim e Mossoró, que tem a mesma faixa de rateio do FPM receberão, cada uma, R$ 1,49 milhão. São Gonçalo do Amarante R$ 621,5 mil, Caicó 532,7 mil.


Blog Vi Dizer

Encontro dos Gigantes em Janduís - RN



DAS 10 CIDADES MENOS DEPENDENTE DO BOLSA FAMÍLIA NO RN 5 ESTÃO NO SERIDÓ!




1ª Natal : um benefício a cada 16,7 habitantes.
2ª Parnamirim : um benefício a cada 14,7 habitantes.
3ª Mossoró : um benefício a cada 13,9 habitantes.
4ª Carnaúba do Dantas : um benefício a cada 11,8 habitantes.
5ª Ipueira : um benefício a cada 10,3 habitantes.
6ª Macau : um benefício a cada 9,3 habitantes.
7ª São José do Seridó : um benefício a cada 9,2 habitantes.
8ª Caicó : um benefício a cada 9,1 habitantes.
9ª São Gonçalo do Amarante : um benefício a cada 9,1 habitantes.
10ª Ouro Branco : um benefício a cada 9,1 habitantes.

Sudene inclui Mossoró - RN na malha aérea da região Nordeste para 2014.



A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) informou que mantém negociações com o grupo espanhol Sterna para o atendimento da demanda de cidades grandes e médias com aviões modernos.

O objetivo da Sudene é implantar a malha aérea em todos os estados nordestinos. Além de Natal, outro município que seria beneficiado por essa expansão pretendido pelo órgão é Mossoró, que seria incluída dentro do planejamento para operações de vôos entre capitais e principais cidades do Nordeste.

Segundo a Sudene, em um primeiro momento, o projeto visa interligar as nove capitais nordestinas e mais dez cidades na região. Para isso, a entidade busca financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco do Nordeste.

O intuito é viabilizar a infraestrutura dos aeroportos. De acordo com a Superintendência, o grupo espanhol planeja iniciar as operações na região no início do ano e já estando em fase de organização da sua estrutura administrativa e operacional.

Edinaldo Moreno/Da redação via Blog Vi Dizer

FESTA EM PROL DA REFORMA DA IGREJA MATRIZ EM CARAÚBAS - RN



Decreto institui a primeira área municipal de conservação da natureza em Mossoró - RN



Área tem cerca de 80 hectares. A primeira área municipal de conservação da natureza foi instituída por decreto em Mossoró. A Ilha da Coroa, que fica entre a Barragem de Genésio e a Ponte Férrea, foi classificada como uma Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie). Segundo o subsecretário municipal da Gestão Ambiental, Mairton França, os estudos para a criação da área de conservação partiram da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

"O professor Rodrigo Guimarães, do Departamento de Gestão Ambiental da Uern, já vinha estudando a área. Em uma monografia do curso, orientada pelo docente, destacava que a área tinha viabilidade técnica para ser uma unidade de conservação. Depois de ver o estudo publicado, surgiu o interesse e a necessidade de classificar a área", explica Mairton França.
A área da Ilha da Coroa compreende uma área de terras com aproximadamente 80 hectares no perímetro urbano de Mossoró. A administração, supervisão e fiscalização da unidade é de responsabilidade da Subsecretaria Municipal de Gestão Ambiental.

"A Arie permite a visitação pública de maneira sustentável para entretenimento, contemplação e diversão. Também permite a pesquisa científica com estudos de solo, fauna e flora. A produção sustentável com preferência para agricultura orgânica e ecológica também é possível", esclarece o subsecretário.

O próximo passo é a criação de um conselho gestor da unidade e a escolha de um chefe da Arie. "Com isso, será viabilizado o plano de manejo que deveria ser iniciado ainda este ano e que deverá ficar pronto em 2014. O cronograma será elaborado em conjunto com a Uern", afirma Mairton França.

A expectativa é que em 2014, juntamente com o plano de manejo da Arie da Ilha da Coroa, outra unidade de conservação deverá ser anunciada. "A Cachoeira do Porão, que fica na zona rural, está sendo estudada para classificação. Dessa forma, em 2015 esperamos estar com esse outro plano de manejo e anunciar a terceira unidade de conservação que será a do sítio do Carmo, também na zona rural", destaca.

Por Redação

RÉVEILLON 2014 DO HOTEL PORTAL DA SERRA


RESERVAS DISPONÍVEIS

Você já pode programar o seu réveillon. O Hotel Portal da Serra, em Portalegre, está pronto para receber preparou tudo para que você, sua família e amigos comemorem o melhor réveillon da sua vida, em um ambiente aconchegante, com um clima que só a serra de Portalegre proporciona.

 Entre 29 de dezembro e 01 ou 02 de janeiro 2014, você pode comemorar a passagem de ano em um hotel com área de lazer com salão de jogos, leitos com vista para as montanhas, piscinas, pista de caminhada, campo de futebol de areia, bar, internet, lojinhas, sala de leitura, biblioteca, salão de eventos, restaurantes com vista panorâmica e um cardápio exclusivo, acompanhado de excelentes vinhos chilenos, portugueses, vinhos nacionais das Serras Gaúchas.

Para a noite de Réveillon o Hotel Portal da Serra preparou uma programação toda especial com queima de fogos, ceia, tábuas de frios, champanhe/espumante e show musical na área de lazer com a Banda MULEKES DE LUXO.

Também estão disponíveis mesas para a Festa de Réveillon no Hotel Portal da Serra que contemplam: ceia, festa e um champanhe/espumante, por casal. Veja disponibilidade com nossos atendentes.

 Pacotes para o Réveillon:


Festa no Club Recreativo Água Mineral em Apodi - RN



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pepsi relança latas antigas para comemorar 60 anos no Brasil



Os rótulos dos anos 50, 70 e 90 da Pepsi voltarão às prateleiras como parte de um lançamento comemorativo de 60 anos da marca no país. A edição limitada terá ainda uma nova embalagem para celebrar o aniversário.

As latas, que chegam neste mês em lojas do Brasil inteiro, terão ainda um QR Code que dá acesso ao site com a história do refrigerante no país.

A edição de latas especiais colecionáveis vem para celebrar essa data , tão importante para PEPSI, além de ser uma forma de presentear os fãs, que acompanharam a marca ao longo dos 60 anos no Brasil”, afirmou em comunicado Nora Mirazon, diretora de marketing da Pepsico.

Fonte: Robson Pires 

Prefeitura de Riacho da Cruz - RN dá início as Obras de Revitalização do Pórtico e Parada na Entrada da Cidade



A Prefeitura Municipal de Riacho da Cruz deu início na manhã desta Segunda-Feira, 23/09, as Obras de Revitalização do Pórtico e da Parada na Entrada da cidade. A Prefeita Bernadete Rêgo acompanha de perto os trabalhos juntamente com o Secretário de Obras Deomar Gomes e dos Servidores Públicos Osvaldo Rodrigues e José Neto. 

As obras fazem parte de uma série de revitalizações e restruturações que a Prefeita Bernadete pretende realizar em pontos estratégicos do município, incentivando o turismo, tendo em vista que estes locais são pontos de parada para os visitantes que vem prestigiar as belezas da nossa cidade e região. Locais como o Bosque Municipal, as Praças do Projeto Crescer e Acampamento II, assim como o Pórtico no Acampamento II e as Praças da Avenida Camila de Léllis compõem o roteiro de visitação que encanta aos que por aqui passam.


Riacho da Cruz em Boas Mãos

PROGRAMAÇÃO SOCIAL DA FESTA DO PADROEIRO EM RIACHO DA CRUZ - RN



Sitio Arqueológico Mirador em Parelhas-RN foi inaugurado!



A Prefeitura de Parelhas, através da Secretaria do Turismo e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), realizou nesta quarta-feira (25), a inauguração das obras de socialização do Sitio Arqueológico Mirador, que aconteceu ás 15 horas.

De acordo com o Superintendente do IPHAN/RN, Onésimo Santos, as obras do Mirador colocará Parelhas nos principais roteiros turísticos envolvendo arqueologia. A empresa W. Lage Arqueologia foi a responsável pela realização de serviços técnicos de conservação da arte rupestre.

Já a segunda empresa, Construtora Monte Neto, vencedora da licitação implantou uma estrutura de visitação turística, melhorando a locomoção e o acesso ao sitio.

Fonte: Robson Pires 


domingo, 22 de setembro de 2013

Crianças do RN perdem as digitais na quebra da castanha de caju!



Meninos e meninas têm as mãos queimadas por ácido e perdem as digitais dos dedos no processo de quebra da castanha de caju. Mesmo após denúncias, o problema persiste no Rio Grande do Norte.

Passado um primeiro momento de grande arrancada na prevenção e eliminação do trabalho infantil no Brasil, do início dos anos 1990 a meados dos anos 2000, o país enfrenta um novo desafio para manter o ritmo de queda. Enquanto a primeira fase foi marcada pela retirada de crianças e adolescentes das cadeias formais de trabalho, o novo desafio são as piores formas de exploração, como o processamento da castanha, que o poder público tem mais dificuldade de erradicar. O trabalho informal e precário atinge especialmente os adolescentes e jovens e está relacionado à evasão escolar e à falta de alternativas oferecidas pelo mercado. A erradicação requer um plano com ações, metas e indicadores. E uma ação política coordenada.

Muitos leitores ficam irritados quando conectamos trabalho infantil ou escravo ao nosso consumo, o que significa nos inserir como parte beneficiária da cadeia de escoamento. Pois não deveriam. Não é culpa que se busca com a transparência da origem dos produtos que consumimos, mas essa informação é fundamental para pressionar governos e empresas a adotarem políticas a fim de garantir que isso não aconteça. Afinal de contas, a ignorância é um lugar quentinho.

A reportagem é de Daniel Santini, da Repórter Brasil, que foi a João Camara, no Rio Grande do Norte, verificar as condições das crianças que perdem as digitais no processamento da castanha: Olhe a ponta do seu dedo. Repare no conjunto minúsculo de linhas que formam sua identidade. Essa combinação é única, um padrão só seu, que não se repete. As crianças que trabalham na quebra da castanha do caju em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, não têm digitais. A pele das mãos é fininha e a ponta dos dedos, que costumam segurar as castanhas a serem quebradas, é lisa, sem as ranhuras que ficam marcadas a tinta nos documentos de identidade.

O óleo presente na casca da castanha de caju é ácido. Mais conhecido como LCC (Líquido da Castanha de Caju), esse líquido melado que gruda na pele e é difícil de tirar tem em sua composição ácido anacárdico, que corrói a pele, provoca irritações e queimaduras químicas. No vilarejo Amarelão, na zona rural de João Câmara, as castanhas são torradas – além de corroer a pele, o óleo é inflamável – e quebradas em um sistema de produção que envolve famílias inteiras, incluindo as crianças.


Com a pele cada vez mais lisa, as pontas dos dedos perdem as digitais, e as linhas e traços de identidade se esfacelam (Fotos Daniel Santini/Repórter Brasil).

O óleo é pegajoso. Basta pegar uma castanha e quebrá-la para ficar com a pele manchada por alguns dias. Nem todas as crianças e os adultos que trabalham no processo sabem que o óleo é ácido. Muitos acham que a mão fica assim machucada por conta da água sanitária utilizada para tirar o preto encardido da mão depois de horas seguidas manuseando e quebrando as castanhas torradas. “Se fosse assim, as pessoas que usam água sanitária para limpeza estariam roubadas! É o óleo LCC que tem uma ação irritante, ele é cáustico, produz lesões e chega a retirar as digitais”, explica o médico Salim Amed Ali, autor de diferentes estudos sobre doenças ocupacionais para a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), do Ministério do Trabalho e Emprego. A perda da identidade não é permanente. Com o tempo, as digitais voltam se a pessoa se afastar da atividade.

Sobrevivência - O médico fez pesquisas específicas sobre a saúde de trabalhadores de unidades industriais de processamento de castanhas de caju e diz que a atividade pode ser considerada insalubre. No caso em questão, em que a produção é totalmente artesanal e as famílias dependem do trabalho para sobreviver, ele destaca quão contraditória é a situação. “A subsistência está calcada em condições de trabalho inviáveis. Para viver, o sujeito precisa se submeter a condições inaceitáveis e as crianças acabam sacrificadas. Não dá para aceitar isso em pleno século 21”, afirma.

Um menino e uma adolescente se revezando ao redor da mesa. A garota é quem cuida do fogo, alimenta a lata improvisada com cascas de castanha e controla as labaredas espirrando água com uma garrafinha. A fumaça sobe e cobre seu rosto. Um cachorro dorme perto do fogo. Eles estão nessa atividade desde a madrugada, começaram às 3 horas. É preciso começar cedo, no sol do sertão nordestino, não dá para continuar com o calor de meio-dia.


Os trabalhos começam cedo, devido ao calor do sertão nordestino; ao meio-dia, o sol é muito forte para prosseguir.

O garoto tem 13 anos e, assim como a irmã, cursou até a quarta série do ensino fundamental mas tem dificuldades para ler e escrever. Largou a escola na quinta série porque teria de viajar uma hora de ônibus para ir até uma que atende alunos mais velhos, localizada na área urbana de João Câmara – trabalhar e estudar ao mesmo tempo já é difícil quando a escola é perto; quando não há escolas perto, impossível. Ele quebra as castanhas com agilidade, seus dedos fininhos seguram, selecionam e escapam das pancadas duras.
São poucas as palavras, ambos trabalham em silêncio e as respostas são curtas. Na mesa vizinha, os mais velhos reclamam da falta de água – a que a prefeitura tem entregue para abastecer as cisternas do bairro é salobra. “Dá dor de barriga e aí a gente tem de comprar água de garrafa, vê se pode”, conta uma mulher de 63 anos, que já passou fome e acha melhor que as crianças trabalhem com castanhas do que colhendo algodão ou roçando pasto para o gado, atividades que exerceu quando criança.


Meninas, meninos, pais, mães e famílias inteiras se misturam para organizar a produção das castanhas.

Em outra unidade de produção, uma família adapta o ritmo à existência de um recém-nascido. Uma adolescente, também de 15 anos, se reveza com o marido de 18 anos e sai, de tempos em tempos, para amamentar o bebê. “Eu lavo as mãos bem antes de pegá-lo, para não sujá-lo”, conta a mãe, antes de fazer uma pausa às 4 horas. O trabalho costuma ir até as 11 horas e, à tarde, todos trabalham tirando a pele fininha.

O emprego de crianças na quebra da castanha de caju está incluído na lista de piores formas de trabalho infantil, ao lado de atividades como beneficiamento do fumo, do sisal e da cana-de-açúcar. A situação a que estão submetidas as crianças de João Câmara (RN) não chega a ser novidade. A auditora fiscal do trabalho Marinalva Cardoso Dantas, coordenadora do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador, tem realizado sucessivas ações de fiscalização, denunciado a situação e cobrado soluções. “Não dá para aceitar que as crianças continuem nessa situação, mas não basta reprimir, é preciso oferecer alternativas”.

Além de identificar as crianças e reunir informações para relatório a ser entregue ao Conselho Tutelar da cidade, ela também tem procurado cobrar providências por parte da prefeitura sobre a situação das famílias. Os programas sociais são considerados insuficientes pelos moradores, que reclamam da atuação do poder público. “Sabemos do que está acontecendo, mas até agora não conseguimos avançar”, admite Maria Redivan Rodrigues, secretária de Assistência Social e primeira-dama de João Câmara, que promete solucionar o problema em um ano, até setembro de 2014. O Brasil se comprometeu a erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015, mas, mesmo com denúncias, situações com a de João Câmara persistem.

Em 24 de fevereiro de 2012, o promotor Roger de Melo Rodrigues, do Ministério Público Estadual, abriu o Inquérito Civil nº 06.2012.00003777-7 após denúncias. “Ele disse que ia processar as famílias, tentou proibir as pessoas de trabalhar, deixou todo mundo apavorado. Foi muito ruim”, diz Ivoneide Campos, presidente da Associação Comunitária do Amarelão. “A fumaça faz mal, a gente sabe, mas as famílias não querem mudar o método com que sempre trabalharam. E não adianta forçar, tem de transformar em querer, ajudar na busca de alternativas”, defende.

Procurado para comentar a reclamação, o promotor negou, em nota, que sua atuação tem sido meramente repressiva. Ele diz que “os problemas relacionados à queima de castanha, tais como impacto ambiental, danos à saúde dos moradores e trabalho infantil, não têm passado desapercebidos do Ministério Público Estadual” e que “em vez de buscar a repressão de delitos relacionados ao caso, esta Promotoria tem priorizado o diálogo com a respectiva comunidade, já havendo sido realizadas duas reuniões no local com todos os interessados e representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, objetivando a construção de um consenso para solucionar o caso”.

O promotor reclama, porém, que embora “busque uma resposta adequada e legítima aos problemas, tem enfrentado alguma resistência relacionada ao costume já enraizado, da parte de algumas famílias locais, de proceder à queima de castanhas ao alvedrio dos respectivos danos decorrentes, o que não impedirá uma atuação isenta e efetiva para a resolução do caso”.

Potiguar - Entre as famílias que dependem do processamento de castanhas de caju para sobreviver estão as de um assentamento localizado na região de índios Potiguar, um dos poucos núcleos remanescentes dessa etnia que no passado povoou o estado inteiro. Os ganhos são mínimos. A castanha crua é comprada de pequenos produtores da região de Serra do Mel. Um saco de 50 kg rende, em média, 10 kg de castanha processada. As famílias contam que ganham de R$ 30 a R$ 100 por semana, vendendo a produção a intermediários que revendem em feiras e mercados de cidades.



Assim que as castanhas estão torradas, as mãos se levantam; pancadas quebram uma noz, depois outra e outra, e outra. O óleo se esparrama em torno das unhas, pela ponta dos dedos e, quando se vê, as mãos inteiras já estão cheias de ácido.

“Tentamos identificar quem lucra com isso, mas é um sistema muito primitivo. As indústrias organizaram a produção e estão processando diretamente as castanhas, não identificamos nenhuma envolvida. Os intermediários são pequenos comerciantes que adquirem o produto diretamente com as famílias”, explica o auditor fiscal José Roberto Moreira da Silva.

Criatividade na busca por soluções para as famílias não falta. Nilson Caetano Bezerra, do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador Aprendiz, por exemplo, sonha em fazer parcerias com as empresas de produção de energia eólica, que fazem multiplicar o número de torres de geração na região, para empregar adolescentes como aprendizes. E em providenciar máquinas para que os adultos não tenham de manusear as castanhas torradas. Experiências com mecanização já aconteceram, mas o descasque manual ainda é o preferido porque a taxa de desperdício é menor.


Mesmo que já exista formas de produção mecanizadas, ainda há preferência pelas técnicas manuais, que seriam mais produtivas.

Em fevereiro, o juiz Arnaldo José Duarte do Amaral, titular da 9ª Vara do Trabalho de João Pessoa, visitou a comunidade e também encontrou as crianças trabalhando na produção de castanhas. Ele escreveu um artigosobre a questão e, desde então, tenta articular soluções e envolver mais interessados em resolver o problema. “Quando estive lá como juiz, me perguntavam se ia prender alguém. Não é esse o papel do judiciário, o objetivo não é prender ninguém, é achar solução”, diz, defendendo a formação de cooperativas e mecanismos de economia solidária como o melhor caminho para erradicar o trabalho infantil e melhorar a condição de trabalho dos adultos. “A gente tenta corrigir essas questões há séculos, sem sucesso. Não bastam ações repressivas, que vão além de tentar punir.”

(Reportagem produzida em parceria com Promenino/Fundação Telefônica Vivo, e publicada também no site Promenino, que reúne mais informações sobre combate ao trabalho infantil).

ATRAÇÃO SOCIAL DA FESTA DO PADROEIRO EM RIACHO DA CRUZ - RN



UERN conquista dois cursos de Mestrado nas áreas de Ensino e Serviço Social!



A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) teve dois cursos de Mestrado aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Foram aprovados os Mestrados Acadêmicos nas áreas de Ensino e de Serviço Social.

Com essa conquista, o número de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu na UERN salta para nove. A Universidade ainda conta com cinco ofertas de cursos em Rede: três cursos do PROFLETRAS (Mestrado Profissional), além de um Mestrado e um Doutorado em Bioquímica.

O Reitor Prof. Milton Marques de Medeiros comemora essa conquista: “É muito bom receber essa notícia no fim do meu mandato. A UERN vem ampliando o número de cursos de Mestrado e isso é muito importante para a Instituição”, afirmou. O prof. Wogelsanger Pereira, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, explica que o Mestrado em Ensino foi encaminhado pelo Departamento de Educação do CampusAvançado “Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia” (CAMEAM), Pau dos Ferros. “Esse curso abrange uma área nova da CAPES, criada há aproximadamente dois anos. Todas as licenciaturas são beneficiadas, o curso da UERN terá três linhas de pesquisa”, explicou.

Com relação ao Mestrado em Serviço Social e Direitos Sociais, o prof. Wogel afirma que a proposta já havia sido encaminhada para a CAPES anteriormente. “A UERN atendeu as recomendações e o programa foi aprovado. Com isso, fechamos esse ciclo e conseguimos complementar um curso de Pós-Graduação em todas as áreas do conhecimento”, afirma o Pró-Reitor. A proposta foi encaminhada pela Faculdade de Serviço Social (FASSO) e o curso será ofertado no Campus Central.

Os editais dos dois novos cursos devem ser lançados no início de 2014, com 12 vagas cada. A UERN ainda aguarda, até o final do ano, o resultado de outra proposta de curso de Pós-Graduação Stricto Sensu: Doutorado em Ciência da Computação.


Clique AQUI e veja o documento da CAPES