sexta-feira, 29 de abril de 2011

POÇO FEIO - Governador Dix-sept Rosado - RN


Em nosso Nordeste há muitos lugares de belezas naturais que enriquece os valores culturais e turísticos de nossa região. Não necessariamente precisamos sair de nosso estado ou região para privilegiarmos belíssimos lugares "desenhados naturalmente", digo nesta afirmação por ter conhecido um lugar turístico com belezas naturais, mas não muito divulgado como deveria. O Sítio Bonito localizado na cidade de Governador Dix-Sept Rosado no RN; possui uma lindo lugar chamado POÇO FEIO, mas de feio não tem nada.

Com uma visão panoramica é um sítio que residem pessoas simples e acolhedoras, quando caminhamos nos encontramos com grutas e lagoas com águas cristalinas e correntes, que propicia aos visitantes relaxarem e curtirem ótimos momentos de distração e entreterimento.

















Vantagens da estruturação de pólo turístico sustentável na área do Poço Feio.



 José Romero Araújo Cardoso


Estruturar pólo turístico sustentável na área correspondente à caverna calcária do Poço Feio representa alento importante à economia e à consciência dix-septiense, em vista que se apresentam carentes de perspectivas mais otimistas com relação à melhoria da qualidade de vida da população e à preservação ambiental.

Pólo turístico sustentável é garantia de geração de emprego e renda e respeito à natureza, contrapondo-se ao irracional uso presente da área do Poço Feio, marcado pelo desgaste acentuado do meio ambiente natural graças, principalmente, à forma como o turismo predatório tem, continuamente, se efetivado.

Infra-estrutura e dedicação são exigências essenciais para a consolidação de empreendimento desse porte, sendo indispensável à participação da gestão pública para a concretização de sonhada sustentabilidade, articulando-se com setores privados que realmente possuam embasamento ideário calcado na defesa intransigente da natureza, não apenas busque maximização de lucros e minimização de custos.

A riqueza natural representada pela área do poço feio ainda não foi dimensionada, principalmente em razão que as perdas devido a não existência de racional indústria do turismo vêm inibindo geração de renda, desperdiçada cotidianamente por não existir empreendimentos turísticos que primem pela sustentabilidade.

População bastante necessitada de estruturas que viabilizem a geração de emprego e renda, o povo dix-septiense viu e sentiu dia-pós-dia, era-pós-era, importantes atividades econômicas serem fragmentadas, como o cultivo de alho e cebola e a extração de gesso. Elevar a economia, proporcionando o desenvolvimento regional, também se constitui em bases do desenvolvimento sustentável.

Postura absolutamente irracional é desprezar potenciais econômicos magníficos, sobretudo localizados no semi-árido nordestino onde os indicadores sócio-econômicos revelam-se extremamente incipientes e contrastantes. Aproveitar benesses naturais de forma sustentável para melhorar as condições de vida da população deve constar nas bases filosóficas de qualquer ação humana, principalmente em se tratando de áreas frágeis que revelam estupendas intervenções antrópicas, como a do Poço Feio, localizado na comunidade rural do sítio Bonito, município de Governador Dix-sept Rosado/RN.

Para que um pólo turístico sustentável obtenha sucesso e longeva existência, garantindo às gerações futuras seu usufruto, torna-se necessária vigília permanente, independente de qualquer posição político-partidária ou ideológica. O desenvolvimento sustentável deve ser independente de qualquer querela administrativa, pois é à natureza e à humanidade que estes possuem vínculos funcionais intrínsecos.

Transformar a área do Poço feio em pólo turístico sustentável seguramente é garantia de melhor relação do homem com a natureza, tendo em vista que os impactos ambientais tornam-se cada dia mais preocupante em razão do advento da pós-modernidade e suas máquinas fantásticas, frutos da incrível dinâmica do consórcio que a ciência vem efetivando com a técnica.

Rica em reservas calcárias, a área do Poço feio precisa urgentemente ser preservada, pois precisamos evitar incalculável desastre ambiental e cultural, pois, marca indelével da identidade dix-septiense, o Poço Feio deve ser visto como um dos mais belos patrimônios naturais do Estado do Rio Grande do Norte, do Nordeste, do Brasil e do mundo.

Posicionar-se favorável à vida e ao meio ambiente, tanto natural como artificial, é a única maneira de buscarmos construir um mundo melhor, com paz e harmonia do homem com as belezas que a natureza, criação Divina, nos presenteou e que precisamos conservá-las para nossos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc.


(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. 



MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL: DEFESA DO POÇO FEIO.



Marcado por estrutura geológica que remonta à era cretácea, o território dix-septiense possui privilegiadas formações espeleológica de origem calcária, sobressaindo-se a do Poço Feio, localizado na comunidade rural do sítio Bonito, imemorialmente ponto de turismo predatório que vem impactando consideravelmente todo entorno da caverna. Água farta brota das entranhas da terra, a qual, sulcando o interior, tem provável gênese no emaranhado e complexo subsolo da região, formando intricado sistema do qual o arenito assú e o calcário jandaíra participam plenamente marcando a proeminência das características edáficas da bacia potiguar.O Poço Feio precisa com urgência ser mapeado, pois nem nos registros da sociedade brasileira de espeleologia a cavernas e encontra catalogada. Ainda são incógnitas as ligações que o Poço Feio possui com o lençol freático e com a confusa profusão de túneis que marcam terrenos geológicos como o que está assentada a área geográfica do município de Governador Dix-sept Rosado RN. Impossível pensar a dicotomia geográfica nos dias de hoje, razão pela qual intercalar o físico com o humano é imprescindível para que tenhamos respostas significativas sobre hipóteses levantadas.Para gerações dix-septienses o Poço Feio vem se constituindo em lugar, contrário do que se verifica com a maioria que procura a caverna calcária para fins de lazer. Preocupações efetivas com a preservação e sustentabilidade irrisória, ambiental em sua essência, majoritárias no âmbito do pleno sentimento telúrico coma natureza, vem sendo exibida pela população local, sobretudo da comunidade rural do sítio Bonito. A gestão pública deve se manifestar para que medidas urgentes sejam tomadas no sentido de buscar a harmonia entre respeito à natureza com geração de emprego e renda, tendo em vista que a base econômica de diversas comunidades espalhadas ao longo do percurso do rio Apodi Mossoró, em Governador Dix-sept Rosado/RN, há tempos passados perdeu o principal sustento, através da desestruturação dos plantios de alho e cebola, graças ao advento do mal-de-sete-voltas, ainda na década de oitenta do século passado. Transformar a área do Poço Feio em pólo turístico sustentável é uma forma de garantir melhoria da qualidade de vida da população com racional intervenção antrópica no meio ambiente natural, extremamente impactado devido à retirada de rochas calcárias e outras originadas pelo tempo geológico, o qual vem transformando carapaças de animais marinhos em marga, gipsita, calcário e outros produtos fartamente utilizados na construção civil.Impossível não se apaixonar pelo Poço Feio, a poesia que emana das águas, as lendas acalentadas e o curioso fenômeno hídrico que brota das entranhas da terra, caracterizado pela água em tonalidade azulada. Empiricamente, Luiz di Souza, do departamento de química da UERN, companheiro de viagens de reconhecimento e estudos à caverna calcária localizada em Governador Dix-sept Rosado/RN, acha grande a probabilidade da proeminência de cobalto, além de outros componentes químicos ainda não alisados. O cientista notificou ainda que uma dúvida provavelmente houvesse sido respondida, com relação ao projeto encampado pela PETROBRAS, sobre análise das condições ambientais apresentadas pelo rio Apodi-Mossoró. Conforme Luiz di Souza, há grande chance da diferença obtida em água analisada no perímetro urbano de Governador Dix-sept Rosado/RN ser devido à influência do vagalhão hídrico que brota da caverna calcária inundada, despejadas no curso da bacia à altura da comunidade rural do sítio Bonito. Sujeiras, infelizmente, vem se acumulando ininterruptamente, dentro e fora do Poço Feio, completadas com a prática local de criar porcos de forma ultra-extensiva. Atentando contra o meio ambiente e contra a saúde pública, patrocinam desgastes ambientais em razão que os animais esperam melhores oportunidades para praticarem verdadeiros redemoinhos de lixo. As pessoas que vem de fora costumam deixar materiais orgânicos e inorgânicos em sacolas, logo rasgadas, sobretudo pelos suínos. Necessário destacar ainda que o turismo predatório é de alto risco, pois sem a mínima infra-estrutura para comportar o fluxo de pessoas que acorrem ao Poço Feio, principalmente em finais de semana, despreza-se a possibilidade de rompimento de estalactites existentes na parte externa do afloramento calcário.Pensando de forma sustentável a área correspondente ao Poço Feio, buscando aproveitar o potencial turístico do lugar, necessita-se urgentemente que haja correção ambientalmente legal dos perigos proporcionados pelos espeleotemas existentes na caverna calcária do Poço Feio. As fissuras são vistas de imediato, não apenas na área compreendida pela proeminência das estalactites, externamente, mas ainda em vários locais, com muitas pedras calcárias soltas, as quais podem provocar graves acidentes. A natureza impactada de forma extrema não pode e nem consegue mais esperar. A maioria das pessoas que habita o planeta não acordou ainda para a hipótese de que sucumbiremos em dejetos se nada for feito para reverter o quadro dramático nunca antes vivenciado pela espécie humana. Séria e racional gestão ambiental é a única saída a fim de permitir melhor aproveitamento do Poço Feio. Desafio do milênio, o desenvolvimento sustentável deve ser encarado como a única saída viável para a continuidade de existência da vida no planeta terra e buscar soluções para problemas locais, primando sempre pela ênfase ao meio ambiente equilibrado, traduz a única forma de legarmos às gerações futuras belezas que a natureza nos disponibiliza e que precisam ser preservadas urgentemente, garantindo ainda a melhoria da qualidade de vida da população através de ações que venham beneficiá-la de forma legítima e duradoura.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sitio Novo - RN


Castelo de Zé dos Montes:

 
O castelo impressiona os visitantes por sua estranha arquitetura de inspiração mourisca. Construído pelo aposentado Zé do Monte, que afirma ter recebido instruções de Nossa Senhora para erguê-lo. Fica no município de Sítio Novo/Rio Grande do Norte, onde também se encontra inscrições rupestres no Sítio Arqueológico dos Olhos d’Água. 




As terras da Fazenda Grossos, pertencentes ao Capitão Amaro de Barros Lima em 1787, abrangia a serra de Grossos e situava-se à margem do riacho São Pedro, afluente do rio Potengi.

Nessas terras nasceu uma povoação formada em sua maioria por agricultores tendo à frente o grande incentivador e fundador do povoado de Grossos, o senhor Francisco Ferreira Lima, popularmente conhecido como "Seu Chicó".

Incentivado por Seu Chicó o povoado mudou de nome, passando a ser chamado de Sítio Novo. Em 1913, foi construída uma capela em homenagem a São Francisco de Assis.

No dia 31 de dezembro de 1958, de acordo com a Lei número 2,339, o povoado Sítio Novo foi desmembrado do município de São Tomé e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte.















O Maior Cajueiro do Mundo - NATAL/RN


O maior cajueiro do mundo 

Consagrado como ponto obrigatório de visitação turística do estado, a maior árvore frutífera do planeta, se localiza a 12km de Natal/RN, na praia de Pirangi do Norte, o Maior Cajueiro do Mundo foi registrado no Guiness Book no ano de 1994

A área em que se encontra o Cajueiro era antigamente um sítio de propriedade do senhor Sylvio Pedrosa (ex-prefeito de Natal) e que posteriormente foi doado ao Governo do Estado.
Segundo os habitantes mais velhos da região, a árvore tem aproximadamente 110 a 115 anos de existência. Do seu tronco original saíram dezenas de galhos que, por sua vez transformaram-se em outros verdadeiros troncos. A explicação para isso é uma anomalia que os agrônomos caracterizaram de fitoteratológica – fito (planta) terato (monstruosidade) lógica (estudo).

Por sofrer desta anomalia seus galhos tocam no solo e criam raízes secundárias que ajudam na alimentação da árvore, mas todos eles são dependentes do tronco principal. A profundidade das raízes é de 01 a 02 metros e a do tronco principal de 20 a 25 metros , por isso todos dependem do tronco.

O Cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m² , o que corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal, estima-se que se houvesse espaço para seu crescimento poderia alcançar 30 a 40.000 m² .
Quando chega a época de safra, novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O nascimento do maior cajueiro do mundo é um mistério, uma versão é que ele poderia ter sido plantado pelo antigo proprietário do terreno.

O maior cajueiro do Mundo pertence a espécie Anacardium Occidentale , da família Acaxardiáceae. É uma árvore com características fitoteratológicas (anamolias) é considerada á única da espécie botânica a qual pertence.


FOTOS:























Poda de maior cajueiro do mundo vira briga na Justiça no RN

O cajueiro de Pirangi, conhecido como o maior do mundo, invadiu estradas do Rio Grande do Norte e virou motivo de ação judicial na cidade de Parnamirim (região metropolitana de Natal).

Com uma copa de quase 10 mil m2, a árvore invadiu uma faixa de cada sentido da RN-63 --o cajueiro fica no canteiro central da estrada.


Um grupo de 12 moradores vizinhos ao cajueiro entrou na Justiça, em dezembro do ano passado, para que seja feita a poda. A vizinhança teme que a árvore avance em direção a suas casas, segundo o advogado dos autores da ação, José Wilson Gomes Neto.


A Associação dos Moradores de Pirangi do Norte, responsável pela administração da árvore há dois anos, é contrária à poda. O presidente da associação, Francisco Cardoso, acredita que a poda possa matar o cajueiro.


A planta está em época de floração, e o verão não é um momento indicado para o corte, segundo o diretor técnico do Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN), Leonardo Tinôco. De acordo com ele, o momento ideal para realizar a poda é após o mês de maio.