quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Cinco motivos para conhecer a Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte


Matéria de: Patrícia Rocha


Os destinos turísticos se dividem entre aqueles para onde você deseja ou não voltar um dia. A menos que você não goste de praia, Pipa, no litoral do Rio Grande do Norte, pede bis. Localizado a cerca de 85 quilômetros de Natal e 130 de João Pessoa, o badalado balneário faz jus à boa fama, que atrai turistas mundo afora. Nestas páginas, compartilho cinco motivos por que eu pretendo voltar para lá pela terceira vez — e em breve.

1. Golfinhos a sua espera

Tão logo você pisa nas areias de Pipa, surgem as propostas para fazer um passeio de barco e ver golfinhos. E poucos resistem. Conforme anunciado, os golfinhos surgem de fato, em saltos tão rápidos que você mal consegue enquadrar na foto. Mas esta não é nem de longe a melhor experiência que se pode ter.

O grande momento ao lado dos simpáticos mamíferos será quando você menos estiver esperando, em um banho de mar na Praia do Curral. De repente, um deles passa bem debaixo do seu nariz, perseguindo um peixe ou fazendo piruetas. Aconteceu comigo, mais de uma vez — e na beirinha, com água pela cintura.

Em um vaivém que mobiliza as atenções da praia inteira, as acrobacias se repetem por alguns minutos, com os golfinhos nadando e saltando em meio aos banhistas, que terão lembranças muito mais vívidas do que um borrão acinzentado na foto. E, dizem os locais, não se trata de questão de sorte: essas visitas são bem comuns.

2. Boa mesa e boas compras

De churrascaria a lagostaria (inclusive no mesmo restaurante), a mesa de Pipa é farta. À noite, a rua principal se transforma em uma passarela por onde os turistas desfilam enquanto escolhem o menu da vez: cozinha portuguesa, italiana, frutos do mar, crepes, sanduíches bacanas, tapioca, sucos, drinques coloridos, tudo está lá, com direito a alta gastronomia. Garimpando bem, você encontra preços acessíveis.

Para quem quiser abrir a mão, há lojinhas de roupas, acessórios e quetais. Lembra muito a miscelânea estilosa do centrinho de Morro de São Paulo. Mas sem as subidas.

3. Paisagens que pedem fotos

As praias do Nordeste são pródigas em belezas naturais. A marca de Pipa são as imponentes falésias, paredões vermelhos cobertos de vegetação que margeiam as praias e emolduram as selfies. Ao pôr do sol, o visual é ainda mais impressionante.

Nas Praias do Amor e do Madeiro, depois de encarar a subida escada acima, o prêmio é ver tudo isso do alto. Não esqueça de manter a bateria da câmera fotográfica carregada.

4. Uma praia perfeita para você

Mar tipo piscina ou ondas fortes e ininterruptas, tranquilidade ou muvuca, o cardápio de Pipa oferece a praia que você desejar. A do centro, onde se concentra a maior parte dos hotéis, combina piscinas naturais (na maré baixa) e o esquema bares, música e oferta variada de petiscos. Mas, respeitando a tábua das marés, poucos minutos de caminhada o separam de duas outras boas opções.

À esquerda, o paraíso o aguarda. Seguindo pela trilha que se abre na maré baixa, de fácil acesso, você chegará à Praia do Curral. Lá, o turista depara com uma pequena baía de águas quentes e paradas onde os grandes atrativos são o banho de mar perfeito e a mais absoluta tranquilidade.

Com estrutura mínima para horas de relax à beira-mar — cadeiras e guarda-sóis alugados por um punhado de barraqueiros que oferecem ainda os petiscos e as bebidas que cabem no isopor —, você desfruta o sossego e a paisagem. Mais? Dá para locar um caiaque ou fazer aula de stand up paddle.

Ainda mais à esquerda, mas acessível apenas por barco ou pela estrada, fica Madeiro: coqueiros, barracas, esportes aquáticos e mar mais agitado.

5. Chance de praticar o espanhol

O idioma espanhol é quase tão falado quanto o português. Talvez lá se encontre a maior concentração de turistas argentinos por metro quadrado. E não só turistas. Los hermanos também elegeram Pipa como cenário ideal para dar uma virada e viver à beira da praia, a altas temperaturas.


Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/

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