Matéria de: Patrícia Rocha
Os destinos turísticos se dividem entre aqueles para onde
você deseja ou não voltar um dia. A menos que você não goste de
praia, Pipa, no litoral do Rio Grande do Norte, pede bis. Localizado
a cerca de 85 quilômetros de Natal e 130 de João Pessoa, o badalado balneário
faz jus à boa fama, que atrai turistas mundo afora. Nestas páginas, compartilho
cinco motivos por que eu pretendo voltar para lá pela terceira vez — e em
breve.
1. Golfinhos a sua espera
Tão logo você pisa nas areias de Pipa, surgem as propostas
para fazer um passeio de barco e ver golfinhos. E poucos resistem. Conforme
anunciado, os golfinhos surgem de fato, em saltos tão rápidos que você mal
consegue enquadrar na foto. Mas esta não é nem de longe a melhor experiência
que se pode ter.
O grande momento ao lado dos simpáticos mamíferos será
quando você menos estiver esperando, em um banho de mar na Praia do Curral. De
repente, um deles passa bem debaixo do seu nariz, perseguindo um peixe ou
fazendo piruetas. Aconteceu comigo, mais de uma vez — e na beirinha, com água
pela cintura.
Em um vaivém que mobiliza as atenções da praia inteira, as
acrobacias se repetem por alguns minutos, com os golfinhos nadando e saltando
em meio aos banhistas, que terão lembranças muito mais vívidas do que um borrão
acinzentado na foto. E, dizem os locais, não se trata de questão de sorte:
essas visitas são bem comuns.
2. Boa mesa e boas compras
De churrascaria a lagostaria (inclusive no mesmo
restaurante), a mesa de Pipa é farta. À noite, a rua principal se transforma em
uma passarela por onde os turistas desfilam enquanto escolhem o menu da vez:
cozinha portuguesa, italiana, frutos do mar, crepes, sanduíches bacanas,
tapioca, sucos, drinques coloridos, tudo está lá, com direito a alta
gastronomia. Garimpando bem, você encontra preços acessíveis.
Para quem quiser abrir a mão, há lojinhas de roupas,
acessórios e quetais. Lembra muito a miscelânea estilosa do centrinho de Morro
de São Paulo. Mas sem as subidas.
3. Paisagens que pedem fotos
As praias do Nordeste são pródigas em belezas naturais. A
marca de Pipa são as imponentes falésias, paredões vermelhos cobertos de
vegetação que margeiam as praias e emolduram as selfies. Ao pôr do sol, o
visual é ainda mais impressionante.
Nas Praias do Amor e do Madeiro, depois de encarar a subida
escada acima, o prêmio é ver tudo isso do alto. Não esqueça de manter a bateria
da câmera fotográfica carregada.
4. Uma praia perfeita para você
Mar tipo piscina ou ondas fortes e ininterruptas,
tranquilidade ou muvuca, o cardápio de Pipa oferece a praia que você desejar. A
do centro, onde se concentra a maior parte dos hotéis, combina piscinas
naturais (na maré baixa) e o esquema bares, música e oferta variada de
petiscos. Mas, respeitando a tábua das marés, poucos minutos de caminhada o
separam de duas outras boas opções.
À esquerda, o paraíso o aguarda. Seguindo pela trilha que se
abre na maré baixa, de fácil acesso, você chegará à Praia do Curral. Lá, o
turista depara com uma pequena baía de águas quentes e paradas onde os grandes
atrativos são o banho de mar perfeito e a mais absoluta tranquilidade.
Com estrutura mínima para horas de relax à beira-mar —
cadeiras e guarda-sóis alugados por um punhado de barraqueiros que oferecem
ainda os petiscos e as bebidas que cabem no isopor —, você desfruta o sossego e
a paisagem. Mais? Dá para locar um caiaque ou fazer aula de stand up paddle.
Ainda mais à esquerda, mas acessível apenas por barco ou
pela estrada, fica Madeiro: coqueiros, barracas, esportes aquáticos e mar mais
agitado.
5. Chance de praticar o espanhol
O idioma espanhol é quase tão falado quanto o português.
Talvez lá se encontre a maior concentração de turistas argentinos por metro
quadrado. E não só turistas. Los hermanos também elegeram Pipa como cenário
ideal para dar uma virada e viver à beira da praia, a altas temperaturas.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/
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