A indústria salineira potiguar saiu vitoriosa da queda de braço para garantir o espaço do escoamento da produção de sal do Rio Grande do norte no Porto de Santos, principal via de transporte que movimenta em média 470 mil toneladas por ano.
A garantia de manutenção do sal potiguar em face da ameaça de competitividade com o sal do Chile no Porto de Santos, veio após reunião dos empresários potiguares com a bancada federal e órgãos de fiscalização marítima nesta quinta-feira em Brasília.
O encontro mediado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, contou com a participação do ministro da Previdência Garibaldi Filho, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, o representante da Casa Civil, Guilherme Penin, e a Rogério Menescal, da Secretaria Nacional de Portos.
“O processo de licitação está na fase de adaptações e ajustes após a consulta popular e audiências públicas”, explicou o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito. Foram enviadas 3.104 sugestões de mudanças para a futura gestão do terminal. Brito trabalhou na expansão do terminal salineiro de Areia Branca, onde foram investidos R$ 200 milhões, e reconheceu a importância do sal para a economia do Rio Grande do Norte e para a pecuária e a indústria química e alimentícia brasileira.
A indústria do sal no RN é responsável por 97% da produção nacional além de gerar cerca de 30 mil empregos diretos.
Com o processo de licitação em andamento para a escolha da nova empresa que vai administrar o setor graneleiro, conhecido como STS-20, havia uma preocupação dos empresários de perderem espaço para o sal importado do Chile. A licitação deverá ser concluída ate o final de novembro.
Reprodução Cidade News Itaú
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