Martins, Serrinha dos Pintos, Major Sales, Campo Grande e Riacho da Cruz, foram os cinco municípios do Rio Grande do Norte que apresentou maiores volumes pluviométricos em 2013.
A estação das chuvas está chegando ao fim no sertão do Rio
Grande do Norte e, mais uma vez, o quadro é de seca. Não com a intensidade de
2012, considerada a maior dos últimos 50 anos, mas com volume de água
insuficiente para garantir a produção agrícola.
De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do
RN (Emparn), no período janeiro-março, os registros mostram situação de “seca
extrema” nas mesorregiões Oeste e Central, onde estão localizados 99 dos 167
municípios e vivem 1,25 milhão de habitantes, 38% da população do Estado.
“As condições não favoráveis referentes ao campo da temperatura das águas do
oceano confirmaram as previsões de chuvas abaixo da média para o período no
semiárido”, informa a Emparn. Isso impediu que a Zona de Convergência
Intertropical, principal indutor de chuvas na região Norte do Nordeste, se
deslocasse até o continente.
Os dados coletados até quarta-feira, dia 28, nas centenas de
pluviômetros espalhados pelo interior, colocam todos os 167 municípios, na
condição de seca extrema, isto é, os índices pluviométricos ficaram muito
abaixo da média histórica. Foi o caso, por exemplo, de Apodi, um dos municípios
com maior área rural do Rio Grande do Norte e onde está encravada a barragem
Santa Cruz, com capacidade para 600 milhões de metros cúbicos de água. Entre 1º
de janeiro e 29 de maio foram registrados 400,3 milímetros de chuvas.
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