Sistema de esteiras leva o sal da “ilha” para os navios
(Foto: Arquivo)
O Terminal Salineiro de Areia Branca está parcialmente
interditado. Desde o último dia 30 de novembro, a esteira reservada para
embarcar o sal no porto foi interditada por ordem da Delegacia Regional do
Trabalho (DRT). Segundo o presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte
(Codern), que administra o porto, Pedro Terceiro de Melo, o motivo alegado para
a interdição é a "segurança dos trabalhadores".
A interdição não afetou o desembarque de sal no Porto-ilha.,
segundo Terceiro de Melo. Apenas a "saída" do sal foi afetada.
"Os problemas apontados pelos fiscais da Delegacia do Trabalho estão
limitados à parte de saída do sal. Trata-se da esteira, que segundo o laudo
oferece perigo aos funcionários, e de um buraco no chão de madeira. Estamos
trabalhando para resolver o problema de forma paliativa até a próxima
segunda-feira", diz. Com a paralisação, o embarque de sal em um navio
atracado no terminal está atrasado desde a última quarta-feira, 5.
As medidas paliativas adotadas são o isolamento de parte da
esteira, a compra de uma nova chave de controle do equipamento (já que a antiga
está avariada) e a troca de parte do piso de madeira do Terminal. "Com
isso esperamos conseguir a reativação do porto. Os fiscais farão uma nova
visita na próxima segunda-feira", diz o presidente da Codern.
Além das medidas paliativas, um engenheiro fará em 30 dias
um projeto para colocar uma proteção definitiva entre a máquina e os
funcionários do Terminal Salineiro. A esteira em questão é usada em Porto-ilha
há mais de 30 anos. Não há previsão para trocar o equipamento. "Os reparos
são suficientes para resolver as pendências encontradas pela delegacia do
trabalho", complementa o presidente. (Com informações de Isaac Lira,
repórter da Tribuna do Norte).
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