Feita
a partir do suco de caju, cajuína pode se tornar patrimônio cultural do país
(Foto: Ed. Globo)
A cajuína pode se tornar patrimônio cultural do país. Pelo
menos esta é a intenção de representantes da Cooperativa dos Produtores do
Piauí (Cajuespi) que se reuniram com representantes do SEBRAE no estado e do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A proposta de registro foi feita pela cooperativa. Está
prevista para o próximo dia 15 uma reunião do Conselho Consultivo do Iphan, em
que deve ser dado o parecer sobre o registro. “Estamos otimistas quanto ao
registro da cajuína como patrimônio cultural do Brasil”, pontua a gerente da
Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua,
de acordo com a Agência Sebrae.
A cajuína é uma bebida não alcoólica, feita a partir do suco
do caju. Ele recebe um agente precipitador e é coado várias vezes, em um
processo chamado de de clarificação. O suco clarificado é então cozido em
banho-maria em garrafas de vidro até que seus açúcares sejam caramelizados,
tornando a bebida amarelada, e permitindo que possa ser armazenada por até dois
anos.
“Desde 2008, os cajucultores piauienses pleiteiam esse
registro. A partir dessa solicitação, o Iphan elaborou uma pesquisa que mostra
os aspectos culturais, técnicos e históricos da produção da cajuína”, diz
Ricardo Augusto Pereira, do Iphan, ainda conforme a Agência Sebrae.
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/
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