Em parceria com o CNPq, edital seleciona projetos que irão
receber até R$ 100 mil. Prazo para enviar propostas é 16 de outubro Além do Bolsa Família, famílias também tiveram sua renda
complementada pelo Brasil Carinhoso.
Com o objetivo de apoiar e financiar pesquisa acadêmica na
área de proteção e desenvolvimento social, o Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram, nessa segunda-feira (2), um edital que selecionará as melhores propostas
ligadas à área.
Serão investidos R$ 2 milhões em pesquisas, que serão
repassados ao CNPq em duas parcelas. Os projetos devem ser encaminhados
até o dia 16 de outubro, pelo site da entidade. O
objetivo é apoiar os estudos de pesquisadores vinculados a universidades,
centros de estudos e empresas públicas de pesquisa sobre o Plano Brasil Sem
Miséria e sobre as políticas sociais. Além disso, o MDS deseja estimular a
formação de uma rede de pesquisadores sobre as ações e serviços ligados à
pasta.
Financiamento
O valor máximo de financiamento é de R$ 60 mil para projetos
em que o coordenador tenha titulo de mestrado e R$ 100 mil para projetos
coordenados por um doutor. O prazo para execução dos projetos é de 18 meses.
Depois da apresentação das propostas, os projetos passarão por uma análise de
acordo com os temas. A previsão é de que o resultado com as pesquisas
selecionadas seja publicado no Diário Oficial da União e no site do CNPq em
novembro.
Os projetos devem seguir os temas propostos: Assistência
Social; Bolsa Família – Estratégias para alívio e superação da Pobreza;
Inclusão Produtiva; Segurança Alimentar e Nutricional; Temas transversais e
Ações de integração de políticas de desenvolvimento social; Economia e
financiamento das Ações de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e Análise de
dados secundários das bases sociais disponíveis no MDS e outros estudos.
Segundo o coordenador do Departamento de Avaliação da
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), Alexandro Rodrigues, a
iniciativa beneficia todas as partes. “A academia sai ganhando porque se
aproxima das políticas sociais; ganha o ministério, que pode aperfeiçoar suas
ações a partir das avaliações externas e, assim, a população também é
favorecida pelas pesquisas”, comentou.
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