terça-feira, 10 de setembro de 2013

Seleção aberta para projetos acadêmicos na área de desenvolvimento social



Em parceria com o CNPq, edital seleciona projetos que irão receber até R$ 100 mil. Prazo para enviar propostas é 16 de outubro Além do Bolsa Família, famílias também tiveram sua renda complementada pelo Brasil Carinhoso.

Com o objetivo de apoiar e financiar pesquisa acadêmica na área de proteção e desenvolvimento social, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram, nessa segunda-feira (2), um edital  que selecionará as melhores propostas ligadas à área. 

Serão investidos R$ 2 milhões em pesquisas, que serão repassados ao CNPq em duas parcelas. Os projetos devem ser encaminhados até o dia 16 de outubro, pelo site da entidade. O objetivo é apoiar os estudos de pesquisadores vinculados a universidades, centros de estudos e empresas públicas de pesquisa sobre o Plano Brasil Sem Miséria e sobre as políticas sociais. Além disso, o MDS deseja estimular a formação de uma rede de pesquisadores sobre as ações e serviços ligados à pasta.

Financiamento

O valor máximo de financiamento é de R$ 60 mil para projetos em que o coordenador tenha titulo de mestrado e R$ 100 mil para projetos coordenados por um doutor. O prazo para execução dos projetos é de 18 meses. Depois da apresentação das propostas, os projetos passarão por uma análise de acordo com os temas. A previsão é de que o resultado com as pesquisas selecionadas seja publicado no Diário Oficial da União e no site do CNPq em novembro.

Os projetos devem seguir os temas propostos: Assistência Social; Bolsa Família – Estratégias para alívio e superação da Pobreza; Inclusão Produtiva; Segurança Alimentar e Nutricional; Temas transversais e Ações de integração de políticas de desenvolvimento social; Economia e financiamento das Ações de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e Análise de dados secundários das bases sociais disponíveis no MDS e outros estudos.

Segundo o coordenador do Departamento de Avaliação da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), Alexandro Rodrigues, a iniciativa beneficia todas as partes. “A academia sai ganhando porque se aproxima das políticas sociais; ganha o ministério, que pode aperfeiçoar suas ações a partir das avaliações externas e, assim, a população também é favorecida pelas pesquisas”, comentou.

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