Grupo passou noite na serra, que tem mais de 500 metros de
altitude.
Fotógrafos e ciclistas potiguares se aventuraram em uma
subida ao Pico do Cabugi, no município de Angicos,
neste fim de semana que compreendeu o sábado (10) e o domingo (11). O
grupo era composto por mais de 15 fotógrafos e cerca de 20 ciclistas que
participavam, respectivamente, do 1º Off-road Fotográfico e 1º Pedal Pico do
Cabugi. Para aproveitar as melhores imagens, os fotógrafos passaram a noite
acampados sobre a serra.
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O grupo contou com o apoio de trilheiros da região e da
Polícia Ambiental. A trilha de aproximadamente 2,5 quilômetros foi percorrida
pelos fotógrafos em três horas e 30 minutos. Após esse tempo, eles alcançaram
os 590 metros de altitude.
“Sem dúvida é exigido um grande esforço físico. Um evento
somente para aventureiros. A parte da trilha sobre as rochas vulcânicas soltas,
exige muito atenção e esforço físico incomum. Para quem tem medo de altura,
esta parte da subida não é aconselhável”, relata o fotógrafo Canindé Soares,
que participou da trilha.
Ele ainda deu suas impressões sobre a noite que passou em um
dos pontos mais altos do Rio Grande do Norte.
“A dormida num ponto bem estreito no topo e cheio de pedras não é das mais
confortáveis e baixa temperatura da noite e o vento forte de agosto
também não foi das melhores coisas. Mas vale a pena todo e qualquer
esforço pelo visual do lugar, que desde o início da trilha até o cume é
realmente de encher os olhos”, diz.
O Pico do Cabugi
O Pico fica localizada entre os municípios de Fernando
Pedroza e Angicos, na microrregião de Angicos, região central
potiguar. Ele é uma formação geológica que se eleva a mais de 500 metros de
altura acima do nível da planície circundante da região.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente do Estado (Idema), o Parque Ecológico do Cabugi foi criado por decreto
estadual com o objetivo de proteger o remanescente de atividade vulcânica no
Brasil, conservar parte da Caatinga do entorno da formação geológica e
estimular a atividade turística local sem depreciar o meio ambiente.
G1
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