sábado, 2 de março de 2013

Ibama fiscaliza salinas do RN e aplica mais de R$ 80 milhões em multas!


 No total, 35 empresas de sete municípios foram visitadas pelos fiscais. Ação resultou em 112 multas; empresas têm 20 dias para se defender.

O Ibama finalizou a operação Ouro Banco, que fiscalizou as áreas de proteção permanente (APPs) de manguezais e de cursos d’água ocupadas pela atividade salineira no litoral norte do Rio Grande do Norte. No total 35 empresas, entre elas as principais produtoras de sal nos município de GalinhosGuamaréMacauPorto do Mangue,GrossosMossoró e Areia Branca foram visitadas. A ação resultou em 112 multas que ultrapassaram os R$ 80 milhões, 19 áreas embargadas e 45 notificações para apresentação de documentos. As empresas têm 20 dias para apresentar sua defesa.

Canal do rio foi barrado duas vezes no RN

O Ibama finalizou na tarde desta quinta-feira (28) a operação Ouro Banco, que fiscalizou as áreas de proteção permanente (APPs) de manguezais e de cursos d’água ocupadas pela atividade salineira no litoral norte do Rio Grande do Norte. No total 35 empresas, entre elas as principais produtoras de sal nos município de GalinhosGuamaréMacauPorto do Mangue,GrossosMossoró e Areia Branca foram visitadas. A ação resultou em 112 multas que ultrapassaram os R$ 80 milhões, 19 áreas embargadas e 45 notificações para apresentação de documentos. As empresas têm 20 dias para apresentar sua defesa. A operação, que ocorreu entre os dias 18 e 27 de fevereiro, estava sendo planejada desde o ano de 2010. Durante três anos analistas ambientais do Ibama se debruçaram sobre imagens de satélite e tomadas aéreas para definir com segurança as áreas de manguezais que foram afetadas pela atividade salineira.

Segundo nota emitida pelo Ibama nesta sexta (1º), os fiscais contaram com o auxílio de modernas técnicas de geoprocessamento obteve-se uma série temporal da ocupação das APPs por empresa salineira, identificando e mensurando todas as áreas impactadas. A área total coberta pela fiscalização foi superior a 40 mil hectares, dos quais 2,5 mil apresentavam altos estágios de degradação



Manguezal acabou afogado, segundo o ibama 

Uma das principais atividades econômicas do RN, a extração de sal vem, historicamente, avançando sobre áreas naturais, muitas vezes sem qualquer tipo de licença ou autorização. Ao ampliar seus tanques para aumentar a produção, as empresas salineiras fecham rios e gamboas; desmatam, “afogam” ou soterram manguezais e também lançam efluentes tóxicos. Além dos inevitáveis problemas ambientais, como mortandade de fauna (aves, peixes, crustáceos e moluscos), o aumento desordenado dos tanques ocasiona também conflitos sociais, pois impede a circulação de pescadores e marisqueiras que obtêm o seu sustento nas mesmas áreas.

Fonte: G1 via BlogViDizer


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