O Ibama finalizou a operação Ouro Banco, que fiscalizou as
áreas de proteção permanente (APPs) de manguezais e de cursos d’água ocupadas
pela atividade salineira no litoral norte do Rio Grande do Norte. No total 35
empresas, entre elas as principais produtoras de sal nos município de Galinhos, Guamaré, Macau, Porto
do Mangue,Grossos, Mossoró e Areia
Branca foram visitadas. A ação resultou em 112 multas que
ultrapassaram os R$ 80 milhões, 19 áreas embargadas e 45 notificações para
apresentação de documentos. As empresas têm 20 dias para apresentar sua defesa.
Canal do rio foi barrado duas vezes no RN
O Ibama finalizou na tarde desta quinta-feira (28) a
operação Ouro Banco, que fiscalizou as áreas de proteção permanente (APPs) de
manguezais e de cursos d’água ocupadas pela atividade salineira no litoral
norte do Rio Grande do Norte. No total 35 empresas, entre elas as principais
produtoras de sal nos município de Galinhos, Guamaré, Macau, Porto
do Mangue,Grossos, Mossoró e Areia
Branca foram visitadas. A ação resultou em 112 multas que ultrapassaram
os R$ 80 milhões, 19 áreas embargadas e 45 notificações para apresentação de
documentos. As empresas têm 20 dias para apresentar sua defesa. A
operação, que ocorreu entre os dias 18 e 27 de fevereiro, estava sendo
planejada desde o ano de 2010. Durante três anos analistas ambientais
do Ibama se
debruçaram sobre imagens de satélite e tomadas aéreas para definir com
segurança as áreas de manguezais que foram afetadas pela atividade salineira.
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Segundo nota emitida pelo Ibama nesta sexta (1º), os fiscais
contaram com o auxílio de modernas técnicas de geoprocessamento obteve-se uma
série temporal da ocupação das APPs por empresa salineira, identificando e
mensurando todas as áreas impactadas. A área total coberta pela fiscalização
foi superior a 40 mil hectares, dos quais 2,5 mil apresentavam altos estágios
de degradação
Manguezal acabou afogado, segundo o ibama
Uma das principais atividades econômicas do RN, a extração
de sal vem, historicamente, avançando sobre áreas naturais, muitas vezes sem
qualquer tipo de licença ou autorização. Ao ampliar seus tanques para
aumentar a produção, as empresas salineiras fecham rios e gamboas; desmatam,
“afogam” ou soterram manguezais e também lançam efluentes tóxicos. Além dos
inevitáveis problemas ambientais, como mortandade de fauna (aves, peixes,
crustáceos e moluscos), o aumento desordenado dos tanques ocasiona também
conflitos sociais, pois impede a circulação de pescadores e marisqueiras que
obtêm o seu sustento nas mesmas áreas.
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Fonte: G1 via BlogViDizer
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