O atraso na construção de linhas
de transmissão de energia impedirá que parques eólicos comecem a operar neste
ano – como já ocorreu em 2012 – e causará um prejuízo de cerca de R$ 600
milhões ao consumidor. O Rio Grande do Norte também sairá perdendo.
É que a empresa Bioenergy
desembolsará R$ 110 milhões para construir um sistema próprio de transmissão no
Maranhão, que atenderá 13 de suas eólicas. Dessas 13 usinas, quatro deveriam
ser instaladas no Rio Grande do Norte. Como a empresa enfrenta problemas de
conexão no Estado, ela transferiu os parques para o Maranhão. Cada um deles
está orçado em cerca de R$ 90 milhões. O prejuízo para o Estado, portanto, será
de R$ 360 milhões.
A Bioenergy também vem tendo
dificuldades com duas usinas que já estão em operação no Estado potiguar. O
serviço das linhas de transmissão deles foi interrompido 36 vezes durante o ano
passado. As linhas que deveriam conectar essas eólicas já existem,
porém precisam ser reforçadas para suportarem o volume de energia.O prejuízo
pelas 68 horas e 14 minutos de indisponibilidade dos parques é calculado, pela
companhia, em R$ 227,6 mil.
A CPFL Renováveis é outra empresa que está com problemas no
Rio Grande do Norte. Sete usinas da companhia estão aptas a entrar em operação
desde julho de 2012, mas permanecem sem injetar energia no sistema.
Fonte: O Mossoroense, com informações: Maria Cristina Frias
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