Treinamento é voltado para bugueiros e guias de agências de
turismo.
Turistas ainda compram lagosta irregular e ajudam tráfico de animais.
O Ibama realiza na quinta-feira (17) um treinamento voltado
para trabalhadores do setor turístico, como bugueiros e guias de agências de
turismo, de hotéis, restaurantes, bares e similares. O objetivo é capacitá-los
para orientar corretamente os milhares de turistas que chegam ao estado nesta
temporada e evitar que cometam infrações ambientais e acabem sendo punidos com
multas e processos criminais. De acordo com nota emitida pelo Ibama, os erros
mais comuns cometidos pelos turistas ainda são a compra de lagosta irregular e
a colaboração com o tráfico de animais silvestres.
Segundo o chefe da fiscalização do Ibama no RN, Alexandre
Rochinski, muitos turistas têm sido autuados por comprarem lagosta fora dos
padrões permitidos e sem nota fiscal, o que é crime. “Acreditamos que se os
guias de turismo informarem seus clientes das regras em vigor, essas infrações
vão diminuir sensivelmente, o que além de ser bom para o meio ambiente ainda
evita constrangimentos para os visitantes”, explica Rochinski. As multas
mínimas para quem compra lagosta irregular são de R$ 700.
O outro erro comum cometido pelos turistas é a compra de
animais silvestres ou o pagamento para tirar fotografias junto de crianças ou
adolescentes que portam esses animais. “Sabemos que os traficantes aliciam
esses jovens e os instruem a capturar animais. Depois, lesionando a coluna ou
dando álcool, fazem os bichos parecerem mansos e iludem os turistas”, diz o
agente ambiental federal. A multa mínima para quem adquire esses animais é de
R$ 500.
O treinamento é gratuito e dura cerca de duas horas. Para
participar é preciso enviar um e-mail para ascom.rn@ibama.gov.br citando o nome
completo, número de um documento do interessado (RG ou CPF), área de atuação e
um telefone para contato. Como haverá duas sessões – de manhã, das 10h às 12h,
e à tarde, das 15h às 17h - o interessado deve especificar em que horário
prefere participar.
Fonte: http://g1.globo.com/
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