quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Escolas de samba intensificam preparativos para o Carnaval de Mossoró - RN



O desfile das escolas de samba de Mossoró será realizado no dia 8 de fevereiro. A proximidade da data faz com que presidentes de escolas, carnavalescos, aderecistas, costureiras e foliões intensifiquem os trabalhos nos barracões para darem conta do recado. A vice-presidente, Maria Eliene, e a rainha de bateria, Christiane Priscila, da Escola Balanço da Mocidade, presidida por Cláudio Rodrigues, contam que, para não interromper os trabalhos no horário dos ensaios, a equipe está concentrada em um sítio de Alagoinha, a fim de não atrasar os trabalhos, já que todas as noites estão sendo realizados ensaios.

Balanço da Mocidade tem como carnavalesco o artista plástico Paulo Pedrosa. A escola terá como tema o ‘Artesanato’. Dentro dessa ideia, cada ala da agremiação fará menção a um tipo de trabalho artesanal. A ala das baianas, por exemplo, falará da renda. O trabalho realizado no litoral com as areias coloridas será lembrado em uma ala cheia de cor e a comissão de frente virá repleta de palhas e ráfias.

O artesão homenageado pela escola será reproduzido em um boneco que estará sobre um carro alegórico e os integrantes da bateria sairão fantasiados de bonecos de barro. A escola estima reunir 200 foliões para desfilar pela avenida. “A expectativa, se Deus quiser, é de ganhar”, diz Christiane Priscila.

Já a escola Acadêmicos dos Salinistas, presidida por Chico Carão, leva para a Avenida a seguinte temática: ‘Vamos mergulhar nas ondas do mar e com os salinistas navegar’ e tem como carnavalesco David Johnson. Através de brilhos e cores, a escola levará para a avenida o mar, suas lendas e histórias, que vão, desde os tesouros aos piratas. Para isso, os componentes da bateria sairão vestidos de marinheiros e as baianas farão alusão às mulheres que cultuam Iemanjá, aquela que é considerada a rainha dos mares.

O aderecista Wellington Barreto, que é neto de Chico Carão, diz que os trabalhos nas escolas começaram com atraso, por causa das indefinições acerca do carnaval. Além disso, como o apoio anunciado pelo município ainda não foi repassado, as coisas ficam mais difíceis. Mesmo assim, eles estão trabalhando. Além de aderecista, Wellington é coreógrafo e faz parte da comissão de frente. Ao longo dos anos dedicados ao samba, também exerceu outros papéis junto à escola. “A gente tenta segurar o Carnaval, porque é o que a gente gosta”, diz Wellington.

A escola pretende reunir centenas de foliões. “Estamos trabalhando”, comenta o presidente da agremiação, Chico Carão. “Eu vou sair com 400 pessoas”, diz ele. Para alcançar o objetivo, Chico conta com a ajuda da família e de colaboradores. Os trabalhadores do barracão passam, em média, oito horas no local. Isso por enquanto, pois a perspectiva daqui pra frente é aumentar essa carga horária. 

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