O Movimento Sem Terra (MST) do acampamento Cirilo que fica localizado na RN 013
ainda aguardam uma posição do governo em relação à duplicação da estrada que
liga Tibau a Mossoró. Eles disseram que não vão sair para a Construtora CLC dá
continuidade na duplicação da rodovia de acesso ao município de Tibau.
Com o avanço da obra de duplicação os acampados se preocupam e questionam o que
vai acontecer com as 400 famílias que vivem no assentamento há dois anos.
Segundo seu Luizinho agricultor e morador do acampamento a empresa responsável
pela obra Construtora Luiz Costa (CLC) já conversou com os assentados e
prometeu que não vai derrubar os barracos dos moradores.
Ainda segundo seu Luizinho a maioria das famílias não vai abrir mão da terra e
dizem que não vão sair do local “Daqui não saímos, só quando tivermos para onde
ir e se for preciso vamos fazer protesto e movimentação na estrada para
garantir nossos direitos” afirma o agricultor. Os acampados passam por muitas dificuldades principalmente por não terem uma
representação. “Nós não temos uma pessoa responsável aqui todos lutam juntos
por nossos direitos” disse seu Luizinho.
Mesmo assim já procuraram a Prefeitura reivindicando principalmente água mas
ainda não receberam nenhum retorno. Edileuza da Silva agricultora diz que as
famílias assentadas recebem cestas básicas do Incra, mas não é suficiente. O De Fato.com entrou em contato com o Departamento de Estradas e Rodagens
(DER), mas não tivemos contato com o responsável.
O superintendente do Incra RN Valmir Alves informou que o órgão esta na fase
vistoria dos imóveis. “O acampamento Cirilo, que é uma acampamento de
prioridade para o Incra devido ao grande numero de pessoas que vivem no local,
já foram vistoriados alguns espaços para a transferência das famílias do
acampamento para assentamentos vizinhos e acreditamos que até o final de
fevereiro já tenhamos uma resposta do local onde poderemos abrigar essas
famílias” afirma Valmir Alves.
A situação atual das famílias é de expectativa de quando a obra avançar para
que o governo tome uma decisão em relação aos acampados. “Nó somos filhos de
agricultores e precisamos da terra para trabalhar” afirma a agricultora
Edileuza. As famílias não pensam em deixar o acampamento e reivindicam a posse
da terra.
Fonte: Mossoró - RN
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