O Brasil comemora nesta
quinta-feira, dia 13 de setembro, o Dia Nacional da Cachaça. A escolha da data
tem explicação histórica. Em 13 de setembro de 1661, uma revolta popular contra
a colônia portuguesa levou à legalização da cachaça, que era proibida até
então. Tal episódio ficou conhecido como “Revolta da Cachaça”.
E já que essa bebida é uma
das mais populares do nosso Nordeste, decidimos escrever um pouco sobre sua
história, afinal, não basta beber cachaça, tem que conhecer sua história! Antigamente, no Brasil, para
se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e
levavam ao fogo e não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa
surgisse. Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os
escravos simplesmente pararam e o melado desandou! Então o que fazer? A saída
que encontraram foi guardar o
melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado
azedo(fermentado).
Não pensaram duas vezes.
Misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. O “azedo”
do melado antigo era álcool, que aos poucos foi evaporando e formou goteiras no
teto do engenho, que pingavam constantemente. Daí o nome “PINGA”. Quando a pinga batia nas
suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, daí o nome
“AGUARDENTE”.
Caindo em seus rostos e
escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam
alegres e com vontade de dançar. Então sempre que queriam ficar alegres
repetiam o processo. Com o tempo a fabricação da
cachaça foi sendo aprimorada e caiu no gosto da população em geral. Hoje em dia é artigo de
exportação!
(Esta história é contada no
Museu do Homem do Nordeste, Recife-Pe)
Bebam com moderação!
Bráulio Bessa –
@brauliobessa
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