A coluna de turismo (impressa) da TRIBUNA DO NORTE desta sexta-feira traz
interessante entrevista de Marcelo Fontoura, presidente do Instituto de
Turismólogos do Brasil, seccional RN.
Como a entrevista ficou longa (porém muito consistente), houve um trecho que
não coube no espaço da coluna. Reproduzimos abaixo a opinião de Marcelo
Fontoura:
“Por onde você olhar, a cidade apresenta falhas que conjecturam e
dificultam o impulso necessário a Natal, diante do mercado altamente
competitivo.
Ponta Negra padece devido às falhas (previsíveis) de planejamento e
ordenamento espacial. As praias da Redinha, do Meio, Areia Preta e do Forte
estão abandonadas pela gestão pública. Digo abandonadas porque inexiste iluminação de qualidade, segurança
efetiva, postos de informação turística, qualidade e segurança dos equipamentos
turísticos, comprometimento quanto aos acessos e mobilidade ao calçadão.
Enfim, são inúmeros problemas de fácil solução, que poderiam fazer
com que esse mercado tão saturado pudesse melhorar. Como sabemos, a profissão do turismólogo não é regulamentada. No
entanto, quando recentemente foi reconhecida, foram estabelecidas algumas
diretrizes de know-how (saber fazer) que envolvem toda a cadeia produtiva do
turismo e que de certa forma são ignoradas pela gestão natalense.
Então, diante de tantos problemas, o mercado natalense, além de
saturado, diminuiu a cada dia seu potencial de expansão no mercado. O turismo
precisa ser levado a sério. Não existe espaço para improvisos no turismo e por
essa razão estacionamos no tempo”.
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